A Palmeira Washingtônia é nativa dos oásis nos desertos da Califórnia, Arizona e noroeste do México. De estipe único e cinzento, ela pode alcançar 20 metros de altura e 60 a 80 centímetros de diâmetro. Suas folhas são grandes, em forma de leque e formam uma copa aberta. As folhas mortas persistem, ao invés de cair como em outras palmeiras, criando uma saia volumosa, pardo-amarronzada, característica da espécie.
Esta saia no entanto pode abrigar pragas, roedores e pombos e é muito inflamável, de forma que a remoção destas folhas pode ser indicada em alguns casos. As inflorescências contêm numerosas flores branco-amareladas que dão origem a pequenos frutos, do tipo drupa, de coloração vermelho-escura.
A Palmeira Washingtônia é indicada para plantio em majestosos grupos alinhados, ao longo de avenidas e ruas. Encaixa-se perfeitamente em jardins tropicais e mediterrâneos, principalmente no litoral. No entanto, devemos evitar o plantio da palmeira muito jovem (com estipe muito pequeno) ao longo de caminhos e calçadas, pois os espinhos dos pecíolos podem machucar os pedestres. Quando jovem, pode ser plantada em vasos na decoração de interiores, mas requer bastante luminosidade.
Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, bem drenado e enriquecido com matéria orgânica. A adubação anual, no período de crescimento estimula o desenvolvimento da planta. Pode ser transplantada com sucesso. Tolera a sombra parcial durante o dia, a salinidade do solo e o frio subtropical. Multiplica-se por sementes.